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                           Foto: https://editoramoinhos.com.br/

 

PAULO JOSÉ MIRANDA
(  PORTUGAL )

 

Paulo José Miranda (Aldeia de Paio Pires, 21 de maio de 1965) é um romancista, poeta e dramaturgo português.
"A Voz que nos Trai", seu primeiro livro de poesias, publicado em 1997, foi vencedor do prémio Teixeira de Pascoaes.
Iniciou então o seu "tríptico da criação", uma série de romances sobre autores portugueses do século XIX. Venceu a primeira edição do Prémio Literário José Saramago, em 1999, com Natureza Morta, segunda parte da trilogia.

Em maio de 2015 foi agraciado com o Prêmio da Sociedade Portuguesa de Autores e a Rede Portuguesa de Televisão - Prêmio SPA/RTP 2015 para o melhor livro de Poesias, com a obra "Exercícios de Humano", publicado pela editora Abysmo.

Viveu durante cinco anos na Turquia com sua companheira na época, a cineasta Pelin Esmer. Voltou para Portugal em 2003. Em 2005 mudou-se para o Brasil, onde morou em distintos sítios: Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis, Eldorado do Sul, Jaguarão e Porto Alegre. Mora atualmente em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba.
É membro do PEN Clube Português desde 1998.

Desde 2022, é sócio correspondente da Classe de Letras da Academia das Ciências de Lisboa (1.ª Secção - Literatura e Estudos Literários).

Poesia

  • A voz que nos trai, Lisboa: Cotovia, 1997; A Arma do Rosto, Lisboa: Cotovia, 1998; O Tabaco de Deus, Lisboa: Cotovia, 2002; Exercícios de Humano, Lisboa: Abysmo, 2014.

Fonte da biografia: Wikipedia

 

INIMIGO RUMOR – revista de poesia.  Número 11 – 2º SEMESTRE 2001. Editores: Carlito Azevedo,  Augusto Massi.   Rio de Janeiro, RJ:  Viveiros de Castro Editora, 2001.  204  p.   ISSN  415-9767.                                         Ex. bibl. de Antonio Miranda

 

COMO UM CÃO

O teu beijo de estrela cadente,
os cabelos onde escondo as mãos,
os seios como as águas do Bósforo,
imponentes, calmas, profundas, aterradoras,

arrastando barco, navios, cargueiros,
petroleiros, arrastando turistas e outras coisas.
E esses olhos que tanto desejam,
como se fossem alguém infeliz

no quarto ao lado.
Amanhã, talvez amanhã ainda,
mas depois, um só dia que seja,
já não serás ninguém.

A beleza, mais forte que histórias
de amor, mais cedo
que qualquer terramoto, arrasa Istambul.
Mas juro, juro pelo que queiras,

que gostava de te amar
como se ama um cão.

 

*

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Página publicada em dezembro de 2023








 

 

 

 


 

 

 
 
 
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